
Diario da Paddy
segunda-feira, 19 de março de 2012
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Fenix
Não demorou muito para que eu visse o carro dele dobrar a esquina e logo parar em minha frente. Sem dizer nada, abri a porta e entrei, dei-lhe um beijo rápido e pedi que continuasse.
- O que tinha de tão importante para me falar, que não podia nem mesmo esperar eu terminar a reunião? – ele perguntou com aquela voz rouca que me acalmava.
Eu permaneci quieta olhando para o outro lado enquanto via os estabelecimentos passarem cada vez mais rapidamente por nós. A mão aconchegante dele passou por meu cabelo cor de fogo enquanto eu fechava os olhos, tentando fazer com que aquele momento perdurasse por toda a eternidade.
- Eu simplesmente precisava ficar com você. Eu estava com medo.
- Uma nova crise? – ele perguntou desviando o olhar da rua para mim, e voltando a olhar para o caminho.
Eu apenas afirmei com a cabeça. Eu não podia dizer a verdade a ele, muito menos a humano nenhum. Me chamariam de louca e me prenderiam num hospício e quando eu falecesse eles veriam aquilo como um fenômeno “demoníaco” e então levariam a minha sucessora para a morte ou para um laboratório, e assim as trevas venceriam e o mundo acabaria.
Perdida em meus pensamentos nem percebi quando o carro parou em frente à conhecida mansão, onde eu estava morando nos últimos 13 meses. Ele abriu a porta e então eu despertei totalmente de meus devaneios. A mão dele apoiou a minha como ele sempre fazia. E então seus dedos enlaçaram os meus me levando para dentro.
- Na segunda feira iremos procurar um médico... eu sei que você não gosta disso, mas querida, pense bem, imagine-se vivendo sem essas crises? – ele disse tirando a espuma do meu rosto. Estávamos quase totalmente submersos na enorme banheira.
- Não adianta, você sabe disso. Nem remédios, nem terapia, nem nada. Nunca adiantou.
- Jenny...
- Sh... somente me abrace, sim? – eu pedi.
- John? – eu o chamei baixinho. Estávamos na cama, com as pernas entrelaçadas.
- Hum?
- Eu amo você.
Senti o abraço dele entrelaçar meu corpo pequeno e então acabamos adormecendo novamente.
Ele ainda estava dormindo quando eu levantei. Eu deveria ir embora para não coloca-lo em perigo. Eu devia ir para que outra pudesse entrar em meu lugar.
Era noite quando eu saí, andei pela rua tentando não ser vista nem mesmo pelos mendigos que moravam nas redondezas. E assim andei até um ponto alto daquela pequena cidade. Eu alçaria voo de lá.
Sentir novamente o vento batendo contra minhas penas flamejantes e estar finalmente em minha verdadeira forma era algo indescritível. A sensação de liberdade estava misturada com a sensação de arrependimento e perda, por tudo o que estava deixando para trás. Mas era necessário e não devia ser lamentado.
Eu vi cidades, países, e continentes passarem por mim e as lagrimas queimarem mais em minha garganta do que o fogo que crepitava por todo o meu corpo. Enfim a fênix voltava ao seu ninho depois de 110 anos. Era pouco pra alguém da minha idade, mas as trevas tem estado muito forte ultimamente. O mundo já não era o mesmo de antigamente, as pessoas o transformaram em um campo de batalha onde todos são inimigos de todos.
Eu me aconcheguei em meu precioso ninho e enfim pude queimar como esperei tanto. Meus olhos estavam cansados demais para ficarem abertos, e a ultima coisa que me veio a mente fora John.”
- Sahib, ajuda aqui. Tem uma criança aqui.
Enfim, a pequena fênix voltara em forma humana.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Apocalipse Zumbi - Ele também vai pegar você

Eles já renderam filmes, clipes, games, livros e até roupas. Esses dias vi até chinelos com formatos de pés de zumbis... tem até eventos chamados Zombiewalks, rolando por todo o Brasil, hein?


O que acontece é que agora tudo gira em torno de zumbis. Antes era de vampiros,
agora a ameaça mais assustadora são os zumbis.
Por que eu resolvi escrever isso? Bom, noite passada eu dormi na casa do meu namorado, tive um sonho que eu estava caçando zumbis, onde eu era uma atiradora de elite
que caçava zumbis da janela de um hospital militar, cercada de aliados que também faziam o mesmo e um médico-louco que procurava a cura pra tudo isso. Viagens a parte e loucuras da minha cabeça, acabou que tive a ideia de criar um blog com a história dessa atiradora de Elite. E esperemos quando começarem as histórias de Fadas, não é Senhor Fauno?
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Meu ser
Seja bem vindo. Pode entrar, eu não mordo, mas posso arranhar.
Estás no mais profundo âmago de meu ser, e dentro dele posso ser o que eu quiser.
Não estarei mais correspondendo aos desejos da sociedade, e sim aos meus próprios
Você pode fazer parte deles ou não, mas ainda assim, se chegou até aqui, foi por algum motivo
Tome cuidado por onde andas, não entre em algum lugar que não queira ficar.
Sente e tome uma xícara de café comigo, vamos conversar, então você sai pela mesma porta que entrou
Nossos caminhos não serão mais os mesmos a partir do momento em que você deixar este lugar.
Isso pode acontecer por minha vontade ou pela sua, isso é escolha nossa.
Desejo sorte e que consiga passar por todos os desafios impostos aqui. Caso contrário, até uma próxima